PEQUENAS CIRURGIAS

PEQUENAS CIRURGIAS

Algumas cirurgias, consideradas de pequeno porte, podem ser feitas sob anestesia local, em ambiente ambulatorial ou hospitalar. Esses procedimentos de pequenos porte têm fins estéticos ou reparadores. Como são cirurgias relativamente simples, na maioria dos casos não são necessários internação prolongada ou afastamento do trabalho. Mesmo assim, é fundamental que o paciente siga todas as recomendações médicas, tanto no pré quanto no pós-operatório.
Algumas lesões de pele que podem ser removidas em consultório são:

Cistos: nodulações móveis sob a pele, principalmente na face e tronco.

Xantelasma: placa amarelada encontrada nas pálpebras inferiores e/ou superiores, que é um depósito de gordura. A retirada costuma ser por motivos estéticos, pois não ocasiona sintomas. O xantelasma pode ser retirado pela cirurgia convencional (excisão com bisturi), mas também com laser de CO2, radioeletrocirurgia e quimiocirurgia.

Siringomas: pequenas elevações que ocorrem mais comumente agrupadas na região das pálpebras, podendo provocar prurido. Podem ser retirados pela cirurgia convencional (excisão com tesouras especiais), mas também com laser de CO2, radioeletrocirurgia e quimiocirurgia.

Hiperplasia sebácea: dilatação das glândulas de sebo da pele que ocorre na forma de pequenas bolinhas, geralmente da cor da pele, principalmente em áreas de maior oleosidade, como a testa e o nariz. A retirada ocorre por motivos estéticos. Podem ser usados o laser de CO2, radioeletrocirurgia e criocirurgia.

Lipoma: tumor benigno constituído por células de gordura (células adiposas). Os lipomas costumam crescer no tecido subcutâneo, ou seja, logo abaixo da pele. O lipoma não é câncer nem tem risco de virar um. Na maioria dos casos, o lipoma é totalmente assintomático e não necessita de nenhum tratamento, a não ser que ele seja esteticamente incômodo ou provoque dor.

Câncer de pele: há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples, como cirurgia excisional, curetagem e eletrodissecção, criocirurgia, cirurgia a laser, cirurgia micrográfica de Mohs e terapia Fotodinâmica (PDT).